Imperialismo
Para
falar acerca do imperialismo temos que ir às raizes históricas
deste polémico assunto. Há? Não há? Afinal como é que se define?
É de esquerda? É de direita?
Este
pequeno texto tira-lhe qualquer dúvida.
Como
quase todos os acontecimentos importantes que historicamente mudaram
(moldaram) a civilização (e os outros também), o imperialismo
nasceu em Portugal. Sim, foi neste rectangulo, à beira mar plantado,
que se deu o nascimento desta “moda”.
Uns
gostam, às claras, e não são bem aceites.
Outros
encontram ocasiões onde o imperialismo pode ajudar, mas, porque é
quase um tabu, não manifestam a sua eventual participação quer em
pensamentos ou mesmo em actos imperialistas.
Há
ainda os indiferentes, uma praga social na minha opinião, que são
os abstensionistas, os que tanto vivem indecisos entre imperialistas
ou não, e, por último, os que são frontalmente contra, e nestes há
vários géneros que vão desde os convictos e com argumentos
Também
os seguidistas, que são contra porque fulano e beltrano são contra,
e, se é para a confusão eu também sou contra.
Começou
a falar-se no imperialismo depois da revolução militar de 1974, e
não admira. Antes disso não havia muita informação. Creio mesmo
que nos primeiros 700 anos da nossa existencia nem tinhamos
televisão, e mesmo as rádios acho que eram poucas.
Eu
não sou imperialista, mas sou de direita. Mas tenho um vizinho que é
comuna, daqueles que andam a colar cartazes e vão fumar charros na
festa do Avante, que é um grande imperialista. Ele diz que às vezes
fica tonto e confuso com ele próprio, mas que, apesar de se tratar
duma coisa sem futuro (na opinião dele), o imperialismo tem algumas
vantagens:
Primeiro
porque as loiras saem sempre fresquinhas. Depois há a questão da
“classe”, e finalmente porque não se paga o depósito das
garrafas.
Jarro Martins