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Geo-politica

 

Integrado no ciclo dedicado a intervenções sobre temas actuais, onde começámos pelo imperialismo, chegou agora a vez da geopolitica.
Então, como era de esperar, a geo-politica é a soma de duas palavras portuguesas: geo, que vem de geo (“geo” na versão original), e que significa geo, e politica, que vem dos bordeis onde as mães dos politicos exerciam as suas funções: servir o povo e sacar a massa.
A própria palavra define-se por si só, mas vejamos outros “acidentes” linguisticos: geo + estratégia = geoestratégia, o que é uma redundancia porque a estratégia aplica-se nalgum local. Assim, para mim que estou em Sopeirinhas de Baixo, qualquer estratégia que tenha e aplique é geoestratégia. Mas quem estiver noutro sitio, por exemplo na Boa, também pode ter geoestratégia, e assim. Logo, para efeitos de localização, a repetição redundante de dizer muitas vezes a mesma coisa, é quase igual à palavra geo, que acaba por não definir nada. Por outras palavras: geopolitico é uma aldrabice dita em qualquer lado “geo”, claro, sempre ao serviço do povo.
Convido-os a reflectir sobre os seguintes factos:
  • Porque é que Cavaco Silva nada comenta sobre este artigo?
  • Nem o papa Xico?
  • Nem o Obama?
  • Será uma coisa secreta tipo Opus Gay?
Chegarão a conclusões interessantes dignas dos melhores agentes da PJ portuguesa, altamente treinados neste tipo de coisas.

Próximamente falaremos sobre a demo + cracia, outra palavra portuguesa que se usa ultimamente, embora sem o sentido original.

Jarro Martins