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Conheça a história do primeiro eléctrico de Lisboa (que de eléctrico pouco tinha...)



A rede eletroviária lisboeta foi desenvolvida pela Companhia dos Carris de Ferro de Lisboa, que desde 1872 era uma das concessonárias de transportes públicos de passageiros na capital portuguesa, assegurando as carreiras que explorava com veículos de tração cavalar rodando sobre os epónimos carris — os carros americanos. A rede de elétricos da cidade iria desenvolver-se a partir destas linhas, que se estendiam à época já a Algés, Xabregas, e Benfica. Carro americano foi o nome dado em Portugal em meados do século XIX a um meio de transporte ligeiro coletivo de passageiros, precursor do carro elétrico. Também se movia sobre carris, mas por tracção animal. Os primeiros foram construídos nos Estados Unidos, daí o nome americano, pelo qual eram muitas vezes conhecidos. Uma primeira experiência de motorização eletrificada deu-se em 1887, com a introdução de dois carros equipados com baterias de acumuladores, que foi abandonada por inconclusiva. Em 1900 instalaram-se os cabos aéreos, e construiu-se a Geradora, uma central termoelétrica a carvão, que fornecia energia para a operação da rede. Em 1901 era inaugurada a primeira carreira eletromotorizada, do Cais do Sodré a Algés.