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O Mito do Vampiro


A crença dos vampiros é velha como a história. Desgrenhada e mumificada, cadavérica e descarnada, inchada e viscosa, a imagem do vampiro sedento de sangue saindo á noite do túmulo para atrair as suas vítimas, que por sua vez se transformam em vampiros, emanou dos mais profundos e obscuros pavores do homem, ao mesmo tempo o perseguiu obsessivamente
O mito do vampirismo apoderou-se fortemente da imaginação das pessoas na Europa Central e do Leste, especialmente na remota região da Transilvânia, nos séculos que se seguiram à morte do príncipe Vlad Dracula, nos finais do século XV.
As horripilantes histórias da sua avidez de sangue eram reforçadas pelos frequentes surtos de peste, com todos os receios que lhe são inerentes, incluindo o de ser considerado morto e enterrado vivo. Os supersticiosos acreditavam facilmente nas histórias “verdadeiras” acerca dos “nosferatu”, os não mortos, que se erguiam á noite das campas para se banquetearem com o sangue dos vivos.
Existe muitos casos registados de cadáveres exumados por suspeita de vampirismos, a fim de se lhes espetarem estacas no coração ou serem decapitados e queimados.
Ainda hoje persiste a crença na eficácia da água benta do crucifixo ou do alho e ervas como protecção contra a maldição do vampiro