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Portugal vai ter militares com capacidades para realizarem ataques informáticos


O Estado-Maior General das Forças Armadas tem um plano para criar um comando de ciberdefesa, um grupo constituído por militares que teriam capacidade para realizar ciberataques.

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) confirmou que está a planear a criação de um grupo de trabalhado com capacidades para realizar ataques através da Internet. O plano deverá estar concluído ainda antes do final de 2013 e vai depender da evolução do Centro Nacional de Cibersegurança.

O ministro da Defesa, Aguiar Branco, considera que as Forças Armadas devem ter uma capacidade de recolha e análise de informações no ciberespaço, com o objetivo de ser capaz e eficaz na resposta a ameaças pela Internet.

O comando de Ciberdefesa terá como objetivo proteger os sistemas de comunicações das Forças Armadas e vai funcionar de forma interligada com o CNCseg, segundo avança o Diário de Notícias. Mas de acordo com o jornal, o surgimento do segundo projeto pode por em causa os apoios e financiamentos externos do CNCseg, que é uma imposição da Comissão Europeia.

O gabinete do ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, responsável pelo Gabinete Nacional de Segurança, diz que o projeto de criação do CNCseg apresentado em julho de 2012 continua à espera de aprovação, não tendo sequer uma estratégia orçamental prevista.

O Centro Nacional de Cibersegurança pode vir a ser cofinanciado pela NATO e pela CE.