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O Movimento da Extinção Humana Voluntária

A população mundial chegou aos 7 mil milhões de pessoas, de acordo com um relatório da ONU. Uma notícia que não é motivo de celebração para todos. O Movimento da Extinção Humana Voluntária considera que cada nova pessoa é um fardo para o planeta. «Somos uma ameaça à vida na Terra. Já passamos da capacidade de manter uma vida sustentável no Mundo há muito tempo. Cada pessoa nova é um fardo para o planeta. Não há motivo para celebrar a chegada a 7 mil milhões de pessoas», disse Les U. Knight, um dos directores do Movimento da Extinção Humana Voluntária (VHEMT), em entrevista ao portal de notícias G1. O que este grupo propõe é, apesar de tudo, menos apocalíptico do que o nome pode sugerir. O movimento não defende suicídios colectivos ou um apocalipse voluntário. Apenas promove a «vida sem reprodução», que sejam colocados novos seres humanos no mundo. Desta forma, a extinção ocorreria quando todos os humanos vivos hoje morressem naturalmente. Entre os motivos apontados pelo VHEMT para defender a extinção humana estão as preocupações ambientais. «Estamos a destruir a cadeia alimentar e a nós mesmos. Não é possível saber quando, mas acreditamos que sem um movimento voluntário de extinção, chegaremos a uma situação em que seremos extintos de forma involuntária pela falta de condições do planeta para suportar a população mundial», alega Knight. Mas este movimento não é apenas ambientalista. Outro dos seus fundamentos é criticar a humanidade como um todo. «Mas uma crítica aliada a uma preocupação com o bem-estar da humanidade que já existe. Não queremos dizimar as pessoas, mas garantir que as pessoas tenham uma vida melhor através da diminuição das pessoas no mundo, evitando colocar novas pessoas no planeta». O director do movimento defende que milhares de pessoas apoiam o VHEMT na Internet, mas deve haver «milhões» de pessoas que seguem as idéias defendidas pelo grupo. Ainda assim, Knight admite que o grupo apenas pretende lançar a discussão. «O movimento não tem hipóteses de ser bem-sucedido, mas cada criança é um peso para o Mundo. Não há justificação para a manutenção da nossa espécie. Não podemos justificar nossa existência», termina.