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Em 'hotel do divórcio', hóspede entra casado e sai solteiro


Um hotel em que os hóspedes entram casados e saem solteiros. E por vontade própria. É essa a proposta do Divorce Hotel (hotel do divórcio), que já existe na Holanda há três anos e vai começar a funcionar nos Estados Unidos este mês.

Na verdade, não se trata de um hotel específico, mas de uma empresa que tem parceria com alguns hotéis. São seis na Holanda, incluindo o hotel-boutique Carlton Ambassador, em Amsterdã.
A partir do dia 25 de setembro, o sistema vai ser implantado também no Gideon Putnam Resort, em Saratoga Springs, estado de Nova York – um hotel onde são realizadas várias festas de casamento, aliás.
Funciona assim: os casais que pretendem se separar fazem o check-in em um desses hotéis numa sexta-feira. Durante o fim de semana, a dupla é atendida por advogados (chamados de mediadores) e outros profissionais, como contadores e corretores de imóveis, que acertam os detalhes do divórcio em tempo recorde.
Se tudo correr como o esperado, depois de 48 horas eles já fazem o check-out com o status de separados.

Segundo Jim Halfens, fundador do Divorce Hotel, a intenção é que o procedimento ocorra em um ambiente confortável, “neutro” e sem “distrações”, como objetos que trazem lembranças ou a interferência de membros da família ou amigos.
“Acreditamos que é possível ver o divórcio de uma forma positiva. É ruim que o casamento tenha falhado, mas o divórcio deveria ser visto como o início de uma nova fase”, disse ele ao G1.
O pacote, incluindo a hospedagem e a assessoria dos “mediadores de divórcio”, custa em torno de US$ 5 mil (cerca de R$ 11 mil).
A maioria dos casais que se inscrevem no “hotel do divórcio” reserva quartos separados para o homem e a mulher. Mas Halfens conta que nem sempre é assim. “Uma vez me disseram: ´Começamos isso juntos e vamos terminar juntos. Podemos dormir no mesmo quarto?’ Sim, claro que é possível. Mas são exceções”, afirma.
Halfens diz que pretende expandir o negócio aos poucos e que um dos lugares onde gostaria de atuar é o Brasil. “Recebo muitos pedidos de interessados no seu país”, afirma.