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Primeira Mártir do espaço


A lendária Laika não passava de uma cadela rafeira, cruzamento de husky e terrier, de 3 anos de idade, que vivia nas ruas de Moscovo. Como muitas outra da sua espécie, fora capturada para corriqueiras experiencias científicas, Mas, ao contrário das outras, acabou por ser escolhida para viajar no Sputnik-2.
Não foi a sorte grande acabou metida num compartimento isolado e minúsculo, dotado de um aparelho de renovação do ar, sujeita a altas temperaturas, ruídos e acelerações. Presa por arneses e com o corpo coberto de eléctrodos.
A previsão que a Laika sobrevivesse pelo menos dez dias no espaço falhou, já que algo correu mal na altura do lançamento.
Os Russos mantiveram silêncio sobre o evento. Apenas vários dias depois foi confirmada oficialmente a sua morte. Segundo fontes oficiais de Moscovo, Laika teria morrido depois de ingerir a última porção de alimento, devidamente envenenada para evitar uma longa agonia ao animal. Os Russos demoraram muitos anos para reconhecer que a cadela não permaneceu viva os dez dias, mas apenas 7 a 8 horas.
Laika desde do inicio estava condenada a tornar-se a primeira mártir do espaço.